domingo, 29 de junho de 2014

O que esperar das Primeiras Semanas?

Olá,

A descoberta da gravidez traz emoções e sensações diferentes. Algumas trazem desconfortos pela própria adaptação da gestação. A enfermeira Carina Janesh  dá  dicas interessantes para os primeiros 3 meses dessa nova jornada. Boa leitura !!!


 Hoje vamos conversar um pouco sobre os primeiros três meses, o que devemos fazer e como lidar com as alterações corporais. Vamos tentar ajudar você a iniciar sua caminhada neste inicio de sua nova vida.

   A gestação é uma benção e um momento único de plenitude, amor. É um momento maravilhoso na vida, como já disse algumas vezes, até porque sou apaixonada por esta fase, mas não posso fechar os olhos por se tratar de uma grande mudança física, emocional ,social e cultural. Ela traz junto alguns desafios e se tivermos apoio através de informação e serenidade conseguimos passar por cada fase tirando deste momento apenas aprendizagem e alegria.

   Nesta primeira fase os hormônios estão em alta modificando o corpo, as emoções e as vontades. Dentre essas mudanças nestes primeiros três meses, ou melhor nas primeiras 12 semanas existem alguns desconfortos e dúvidas que são comuns entre a maioria das gestantes e é sobre elas que quero conversar com vocês, então vamos lá:

1- Náuseas principalmente no período matutino:

Esses enjoos duram normalmente até o final do primeiro trimestre.

O que fazer:
- Antes se levantar comer algo seco e sólido ( 3 à 5 bolachas salgadas) e esperar uns 15 minutos para sair da cama;
- Comer de 5 à 6 refeiçoes por dia, não deixando seu estômago por muito tempo vazio. Alimentos de qualidade, pois você estará nutrindo você e sue bebê.
- Evitar escovar os dentes em jejum, mas sim depois de cada refeição;
- Evitar frituras, condimentos pesados e líquidos durante as refeições;
- Ingerir bastante líquido entre cada refeição;
- Chupar gelo também ajuda a aliviar os sintomas da náusea.

2- Sono:

Saiba que esta fase passa, o que na verdade acontece neste momento é que a alta do hormônio progesterona faz com que você sinta muito sono durante o dia e tenha dificuldade para dormir à noite, aumentando ainda mais seu cansaço no dia seguinte, podendo ser comparado ao sono do recém-nascido.

O que fazer:
- Aproveite para descansar sempre que você puder, é uma receita não muito fácil de seguir na correria dos dias de hoje.
- No trabalho em sua hora de intervalo, depois de comer se conseguir um cantinho aproveite para um cochilo.
- À noite procure relaxar, alimentos nutritivos mais não muito pesados (difíceis para digestão), banho quente, musica calmante, evitando bebidas estimulantes como: café, refrigerante e alguns chás, e é claro nada de álcool;

3 - Corrimento Leve:

Sintoma normal, devido a alteração hormonal. Esse corrimento pode aparecer e persistir durante toda a gestação. A coloração é leitosa/transparente e sem odor.

O que fazer:
- Fortalecer os cuidado com Higiene;
- Manter a região genital seca;
- Uso de calcinhas de algodão para  favorecer a troca de ar evitando umidade;
- Evitar calças muito apertadas.

4 - Mamas sensíveis:

Este pode ser um dos primeiros sintomas e que pode ser confundido como sintoma pré menstrual. É um sinal de que os hormônios já estão preparando o corpo para a amamentação.

O que fazer:
- Uso de sutiã firme e confortável.

5- Acne:

Devido a explosão de hormônios a pele pode se tornar muito oleosa favorecendo o aparecimento de acnes.

O que fazer:
- Limpeza da Pele;
- Evitar alimentos muito gordurosos;
- Tomar bastante água;
- Uso de filtro solar.

6- Prisão de ventre:

Como as alterações hormonais atingem todo o organismo elas acabam ainda interferindo no trânsito intestinal de algumas mulheres o que também acaba sendo dificultado pela pressão do útero sobre o intestino.

O que fazer:
- Ingerir alimentos com fibras;
- Ingerir bastante frutas e sucos;
- Tomar bastante água;
- Evitar líquidos durante as refeições;
- Realizar atividade física, conforme orientação e acompanhamento profissional.

7 - Aumento da frequência urinária:

Também acontece devido alteração hormonal, mas neste caso não temos muito o que fazer, pois conforme vimos nas outras questões existem a necessidade de uma maior ingesta de líquido, o que beneficia em geral todo o organismo.
Mas o que se pode fazer para que essa corrida ao banheiro não dificulte ainda mais a questão do sono noturno?

O que fazer:
- Duas horas antes do seu horário de ir para cama, comece a diminuir a ingesta de líquido evitando levantar várias vezes para visitar o banheiro;
- Urinar antes de ir para a cama;
- Se agasalhar bem e use sempre chinelos evitando pés descalços à noite.


8- Câimbras:

Elas iniciam na maioria das gestante por volta do segundo trimestre, mas pode sim começar nestes primeiros meses, eu mesma fui uma das premiadas já nas primeiras semanas.

O que fazer:
- Alimentação rica em cálcio (leite, queijo, todos os seus derivados);
- Realizar atividades físicas, sempre lembrando de alongar seus músculos, antes e após cada atividade;
- Evitar o consumo de refrigerante, pois estes roubam cálcio do organismo;
- Realizar relaxamento e alongamento, principalmente costas e pernas (panturrilha) antes de dormir;
- Evitar cruzar as pernas ao sentar;
- Realizar movimentos com os pés e tornozelos sempre que estiver muito tempo sentada, principalmente se trabalhar sentada;
- Banho quente antes de dormir para relaxar;
- Solicitar massagem do companheiro nas contas e pernas.

Mas se mesmo fazendo isso, a câimbra em alguns momentos aparecer:

- Peça ao seu companheiro para alongar seu músculo na hora que iniciar. Vai doer um pouco  mas logo o músculo relaxa e a sensação de alivio começa;
- Faça massagem para o músculo se soltar e se necessário você pode colocar uma bolsa água quente para proporcionar um relaxamento do local magoado(cuidado com a temperatura da bolsa para não queimar a pele).

9 - Alteração de Humor:

Claro que não poderia de deixar de tocar neste assunto.
A gestante, principalmente nestas primeiras semanas  tem sua sensibilidade no limite, seu estado de humor varia de emoção, tristeza, felicidade, e brabeza. Todas estas alterações podendo acontecer em um pequeno espaço de tempo. Mas fiquem tranquilas e tranquilos, tudo isso passa, é sim mais um sintoma causado pela alteração hormonal, aliado a todas as ansiedades vividas frente a esta nova mudança de vida.

O que fazer:
Nestas horas tem que se ter calma, e é  fundamental que o companheiro e família:
- Tenham paciência;
- Saibam Ouvir;
- Deem Carinho, Apoio e Atenção.


     Ainda nesta fase surgem dúvidas relacionadas com sexo, atividade física, trabalho, na verdade tudo pode ser feito a vida continua e mais viva ainda, com muito mais energia o que vai determinar as atividades que devem ser evitadas neste caso são as condições da gestante (cansaço, alguma dor, ou algum fator que o médico considere importante a alteração na sua rotina).

     A gravidez  exige sim alguns cuidados, uma atenção maior na alimentação e repouso com o corpo, mas também significa que algo maior está crescendo dentro de nós, trazendo ainda mais vida para dentro do nosso corpo. A Gravidez não é doença, aproveite e curta cada momento, alivie os sintomas indesejados e tente aproveitar ao máximo seu estado.



Bom inicio de gestação.
Curta cada momento.
Abraços Carina.


Carina Veloso De Luca Janesch.
Enfermeira Domiciliar - www.bebemcasa.com.br

Entrevista para TV Primer

Programa Motivação&Inovação de hoje dois assuntos super interessantes: O renascimento do parto sem dor e a Depressão. PRIMER TV 100% REGIONAL NET CANAL 23 `as 11:30HS - Com Juliana Sell e Rodrigo Diaz.


quinta-feira, 26 de junho de 2014

Projeto Bebê Solidário





Olá,

O Projeto Bebê Solidário está crescendo. E para crescer ainda mais e poder ajudar mais bebês, contamos com vocês!!!

Campanha permanente para coletar pacotes de fraldas que não servem mais nos seus bebês e que irão colaborar com a Casa Lar Luz do Caminho.
Descrição
Convidamos vocês a participarem do Projeto Bebê Solidário. Trata-se de uma campanha permanente para coletar pacotes de fraldas que não servem mais nos seus bebês e que irão colaborar com a Casa Lar Luz do Caminho. O local atende crianças de 0 a 5 anos em situação de vulnerabilidade social.

Os pacotes devem ser fechados com fita adesiva e entregues nos postos de coleta. São eles: imobiliárias Brognoli, Farmácia homeopática Vita Essência, Brognoli Bebê, Academia Forma, Eco Moda Infantil.


Seu bebê sendo solidário desde o berço!

Idealização e Organização: Apoio Materno
Execução: Apoio Materno e Mamy Antenada
Parceria:Revista Chá de Bebê

Mais informações sobre a Casa Lar:  www.casalarluzdocaminho.com.br

Amamentação e cia

Depois de passado o dia especial do nascimento do bebê, as mães começam uma nova fase da vida. Estão diante de muitas novidades e de um caminho de aprendizagens.

Uma dessas é a amamentação. Muito já se sabe sobre como amamentar e evitar o uso de bicos e mamadeiras, graças às campanhas do Ministério da Saúde. Mesmo assim, permanece um assunto cheio de mitos e muitas dúvidas. Ainda mais quando aparecem conselhos com ideias diferentes, que acabam minando a confiança da "recém-nascida mãe".

A amamentação também é um processo em que a mãe e o bebê estão se conhecendo e aprendendo juntos. Por isso, quando houver algum desconforto ou dúvida, sempre é útil buscar ajuda de um profissional. Podem surgir algumas dificuldades iniciais, mas quanto mais se pratica, mais fácil fica. E aos poucos se torna mais prazerosa e tranquila.

Pode ficar a pergunta: e como faço para chegar ao ponto do prazeroso e tranquilo? Será que depende só da mãe do bebê? Certamente que não!

A amamentação não é apenas a saída do leite. Outras questões aparentemente sem conexão estão interligadas na produção e ejeção deste rico alimento.
A mãe precisa de alguns cuidados para que se sinta disponível para o bebê, que mama em livre demanda, ou seja, de acordo com suas necessidades e sem horários fixos.

Então, algumas dicas para o começo da adaptação:

- Envolver seu parceiro ou familiar, amiga(o) na amamentação. Isso significa ter alguém de sua confiança, que entenda a importância do aleitamento materno e deixe que a mãe se dedique, colocando questões domésticas de lado, e proteja a dupla quando alguém estiver atrapalhando seu descanso ou momento de alimentação.

-  Descansar quando o bebê dormir.

- Lembrar que precisa se alimentar com refeições e lanches nutritivos. O leite não perde a qualidade se a mãe estiver mal nutrida, mas pode deixar sua saúde mais sensível. E agora é preciso também se cuidar para poder cuidar bem do bebê.

- Hidratar-se. Lembre de ter água por perto nos locais onde geralmente amamenta.

- Evitar resolver problemas que outras pessoas podem fazer por você. Só você amamenta, os familiares podem ajudar com a casa, compras, limpeza etc.

- Deixar os problemas do mundo externo bem longe. Neste momento a sensibilidade está maior e vale a pena proteger-se de fatores estressores (ex: noticiários).

- O fator emocional está envolvido no processo de amamentação. Sem dúvida é um momento de mudanças hormonais e de adaptações. É necessário se cuidar, ter carinho e reconhecer que está fazendo uma grande tarefa. Para conseguir ter cuidado com seu estado emocional, peça ajuda quando precisar, foque no que é mais importante e deixe o que não puder fazer para depois. Seu conforto físico e emocional também merecem atenção.

- Localizar sua rede de apoio (familiares, amigas, vizinhos, profissionais). A mãe precisa ser bem cuidada e apoiada na amamentação.

- Informe-se sobre posições para amamentar, pega correta no seio, como evitar fissuras etc. Também se há em sua cidade redes de apoio à amamentação, como maternidades, grupos de mães, mulheres que amamentaram, profissionais envolvidos com aleitamento materno. Mais informações podem ser pesquisadas no site Aleitamento.com.

Cuide-se com carinho. Você merece e seu bebê agradece também!

terça-feira, 25 de março de 2014

A sexualidade depois do nascimento do bebê





Algumas mulheres percebem que muitos aspectos da sua vida mudam após o nascimento do seu bebê, e a sexualidade não fica de fora das novidades do pós-parto. As transformações na vida sexual e no desejo não acontecem em todas as mulheres e casais, mas é mais comum do que se imagina e causam preocupações por não se saber que se trata de um momento de transição da vida adulta, e não um bloqueio geral da sexualidade.



Pouco se fala sobre o período de pós-parto do ponto de vista emocional e relacional. Menos ainda é conversado sobre as modificações que podem acontecer na sexualidade. Muitas mulheres se sentem sozinhas, com receio de não retomar mais ao desejo que sentiam antes e com medo de que esta fase possa atrapalhar a relação conjugal.  



No período do pós-parto a mulher passa por alterações hormonais importantes. Ela está em fase de amamentação, aprendendo a lidar  com seu bebê, geralmente dormindo pouco e se recuperando da gestação e do parto. Tudo isso ainda somado à sua adaptação pessoal em relação à maternidade, em que revê suas prioridades, as relações familiares e os papeis profissionais.  Em resumo, são muitas mudanças físicas, emocionais e familiares ao mesmo tempo. A sexualidade está incluída neste contexto. 

O foco se torna o bebê. E é preciso que aconteça desta forma para que a mãe possa estar conectada e aprenda a identificar as necessidades do pequeno ser, que não sabe se comunicar com palavras.



Nada disso quer dizer que o pai precise se afastar e ficar de fora desta relação.  Ao contrário, é fundamental sua participação para que a mulher tenha tranqüilidade para passar por este período de tantas exigências maternas. O companheirismo nos cuidados com o bebê e com a casa, bem como a atenção especial ao conforto físico e emocional da mulher ajudam muito a manter a sintonia do casal. Mesmo que o desejo esteja alterado e disputando lugar com o sono e muitas atividades diárias, o diálogo e a presença ativa do homem colabora no retorno à vida sexual.

Podemos imaginar uma retomada do namoro, com conversas, assistir a um filme, lembrar de ter contato físico com abraços, beijos, carinhos, enfim, aproveitar e valorizar cada pequeno momento que o casal esteja junto. E não esperar que o desejo, de repente, invada o quarto. Mas que venha aos poucos, de outras formas. Lembrando sempre que este é um momento transitório, de novas descobertas e da possibilidade de se redesenhar a sexualidade conjugal.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Enxoval emocional


Enxoval emocional

Uma viagem para o exterior pode até ser feita sem muita preparação. De alguma forma, a pessoa se vira diante do desconhecido. Mas também gasta muito mais energia. Se estiver preparada para algumas questões práticas, a situação melhora. E se, além disso, tiver conhecimento da língua e da cultura local, aí já muda tudo.

A chegada de um filho é como entrar em outro país. Ou melhor, como diz a psicoterapeuta Laura Gutman, “é mudar para outro planeta”! Calma, ao mesmo tempo, também não é coisa de outro planeta.

O objetivo aqui é ampliar um pouco a visão de preparação para a chegada dos bebês. É mostrar a importância de irmos além do enxoval material e da preparação física das mães, para construirmos um verdadeiro “enxoval emocional”, que fortaleça o casal para as mudanças profundas em suas vidas. Antes de mais nada, é essencial dizer que incluir a questão emocional nos preparativos do casal não significa criar receitas prontas, que devem ser seguidas à risca e que servem para todos, da mesma forma. A principal função é deixar mães e pais seguros de que vão dar conta da nova realidade e de que podem desenvolver, cada um ao seu modo, suas capacidades de cuidar da criança.

Podemos começar, por exemplo, expondo de forma transparente as possibilidades e limites de cada um dos parceiros. O que vai mexer mais com o casal? O que vai ser mais difícil para cada um? Quais os pactos que podem ser feitos para minimizar o estresse mútuo? Enfim, é colocar as cartas na mesa, mas para fazer algo diferente das disputas: combinar o jogo, para que todos ganhem.

E porque cada caso é um caso, a preparação deve estar de acordo com a realidade de cada um. Tudo enriquecido com as experiências da família, dos amigos, da literatura, mas principalmente com as vivências do casal, que sempre deve dar a última palavra.

Os profissionais orientam e ajudam a organizar questionamentos, dúvidas e pactos, mas a construção do novo momento é essencialmente do casal. E se fosse para definir em poucas palavras a principal conquista nessa preparação, diria que é a capacidade de diálogo entre os dois.

A criança da barriga é outra quando nasce. Chora, exige, coloca demandas físicas com evidentes reflexos no emocional do casal. É preciso entender que a criança precisa ter seu tempo para se adaptar ao mundo externo. E igualmente os pais, para conhecerem aos poucos esta criança. Nesse momento, mais do que um turbilhão de palpites, o que mais um casal precisa é ajuda prática, carinho e apoio para que descubram eles mesmos os melhores caminhos para criarem seus filhos. Se conseguirem passar por essa experiência previamente fortalecidos, a conexão entre mães e pais e deles com os bebês será maior e terá mais qualidade.

O melhor de tudo é que seja qual for a forma de preparação, nada vai substituir o encanto da novidade. De descobrir que nossa função é ajudar as pessoas a terem mais recursos para as novas emoções. Que preparar-se é estar aberta ao novo, sem apego ao perfeccionismo, para aprender com os erros – que vão acontecer e não devem trazer qualquer culpa. E, diante dessa riqueza toda, transformar-se.

Matéria que saiu no Diário Catarinense no Caderno Vida e Saúde.


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sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Bebê Solidário

A campanha Bebê Solidário recebe doações de pacotes de fraldas que não servem mais nos bebês, destinadas para a Casa Lar Luz do Caminho, que atende crianças de zero a cinco anos em situação de vulnerabilidade social. Os pacotes devem ser fechados com fita adesiva e entregues nos postos de coleta: imobiliárias Brognoli, Nova Forma Academia, Eco Moda para Crianças, Vita Essência e Brognoli Bebê Móveis e Enxovais. Participe! Veja mais em https://www.facebook.com/bebesolidario

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Tão perigosa quanto a depressão pós-parto


Tão perigosa quanto a depressão pós-parto

Pesquisas mostram o quanto a ansiedade pode ser prejudicial às novas mães. Ela é mais comum do que o estado depressivo

Mônica Tarantino
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Depois do nascimento do bebê, os médicos e a equipe de saúde costumam ficar atentos para observar se a mulher apresenta sinais de depressão. No entanto, um estudo recente feito pelo pediatra Ian Paul, professor de pediatria e saúde pública da Faculdade de Medicina da Universidade Penn State, nos Estados Unidos, mostra que é urgente monitorar também as variações de humor relacionadas à ansiedade. “Descobrimos que 17% das 1.100 parturientes que acompanhamos por seis meses, desde a internação até o parto, tinham sinais de ansiedade em graus variados”, disse Paul à ISTOÉ. A descoberta surpreendeu porque equivale a dizer que cerca de uma em seis mulheres pode se ver enredada pela ansiedade nessa fase. “Constatamos que sintomas desse distúrbio são mais comuns que os de depressão, encontrados em 6% das mulheres dessa pesquisa”, analisa Paul. O estudo foi publicado pela “Pediatrics”, da Academia Americana de Pediatria.  

O trabalho de Paul mostrou ainda que o desconforto emocional causado pela ansiedade pode interferir na liberação de ocitocina, um hormônio que age na contração dos ductos mamários e permite que o leite seja expulso do peito. “Uma das consequências dessa mudança pode ser o aumento da dificuldade de liberar leite, obrigando o bebê a sugar com mais força”, exemplifica a enfermeira obstétrica Isília Silva, da Faculdade de Enfermagem da Universidade de São Paulo (Usp). Ela orientou uma tese de mestrado sobre o impacto da ansiedade na amamentação. Se a mulher ficar ainda mais ansiosa ao perceber que o bebê precisa se esforçar muito para mamar, cria-se um ciclo que pode desencadear outras respostas do organismo. “Há chance de a contenção de leite no peito levar o corpo a entender que deve reduzir a produção”, diz a enfermeira Isília.
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ATENÇÃO 
Bernik, da USP, diz que a ansiedade da
gestante deve ser avaliada desde o início
 
A professora de ginecologia e obstetrícia Dana Gossett, da Universidade Northwestern, nos Estados Unidos, decidiu medir o grau de angústia de 461 mulheres no pós-parto. “Onze por cento delas tinham ansiedade muito elevada e algumas manifestavam comportamentos obsessivos-compulsivos”, diz a especialista. Um dos sinais encontrados com maior frequência por Dana no grupo estudado era a preocupação em checar repetidas vezes se a criança não tinha parado de respirar ou se caíra do berço. Novas entrevistas feitas seis meses depois mostraram sintomas mais amenos em metade do grupo. As outras, porém, continuavam lidando com o sentimento nos seus mais diversos matizes. A pesquisa, publicada pelo “Journal of Reproductive Medicine”, foi motivada pela experiência da própria médica, que sofreu com pensamentos indesejáveis e repetitivos após o parto do primeiro filho. “Eu queria verificar se o mesmo ocorria a outras mulheres”, disse Dana.

O psiquiatra Márcio Bernik, coordenador do Ambulatório de Ansiedade do Instituto de Psiquiatria da Usp, afirma que é essencial monitorar a evolução da ansiedade das jovens mães. “O pós-parto é um momento em que pode haver recaídas de comportamentos ansiosos que podem estar presentes há mais tempo”, comenta o especialista.
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Também existe a possibilidade de as aflições e angústias fora do normal sentidas pela primeira vez após a chegada do bebê não desaparecerem por si só, sem tratamento. “Por isso, os profissionais da saúde devem aprender a diferenciar a ansiedade normal daquela patológica, que leva a prejuízos funcionais ou a sofrimento excessivo”, orienta o psiquiatra da USP. As formas mais comuns da ansiedade que escapa ao controle são os chamados transtornos do pânico, de ansiedade generalizada ou o transtorno obsessivo-compulsivo (TOC).
Antes de quatro semanas, afirma Bernik, a ansiedade pode ser considerada uma manifestação normal em um período de grandes ajustes. “Nessa fase, há chance de ser aliviada com orientação e psicoterapia de apoio. O suporte de uma enfermeira ou de uma mãe mais experiente também auxilia”, diz ele. O pediatra americano Paul acha que os médicos precisam ajudar. “Gastar um pouco mais de tempo com as mães pode reduzir sua ansiedade”, aconselha.

Na Faculdade de Enfermagem da USP, são atendidas mulheres cuja ansiedade atrapalha a amamentação. “Às vezes, uma boa conversa com uma assistente social ou enfermeira treinada é suficiente para a mulher se tranquilizar e retomar a amamentação”, diz Isília. Se os sintomas persistem por mais de quatro a seis semanas, a conduta recomendada é buscar um psicólogo ou psiquiatra para fazer o diagnóstico e avaliar as opções de tratamento.
Revista Isto É
COMPORTAMENTO
|  N° Edição:  2290 |  04.Out.13 - 20:55 |

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Uma filhote entre nós


Trabalhar com mães e bebês é uma grande alegria. Fico muito feliz e com a energia renovada quando recebo mensagens de algumas pessoas que me dão notícias sobre as novidades do bebê e seus progressos na amamentação. Lembro quando tive meus bebês e vibro quando sei dessa experiência com uma nova mãe. O nascimento de um bebê faz nascer uma mãe, um pai, avós, enfim, uma  família, que pode ser nova ou estar aumentando (sim, com um irmãozinho ou irmãzinha). No entanto, em alguns momentos, a alegria dá espaço para outros sentimentos, nem sempre bem vistos por quem sente e às vezes mal compreendidos por quem está ao redor.

Só não sabia que esses sentimentos podiam ser vividos em relação a um cachorrinho, ou talvez eu tenha esquecido dessa emoção que me remete à minha própria infância.

Soube disso graças a nossa nova filhote, Lisa. Uma pequena cachorrinha branca, muito manhosa e cheia de amor para dar.

Lisa chegou sem saber direito aonde fazer suas necessidades, ganhou um lugar especial e depositamos a esperança que ela aprendesse logo que ali era seu banheiro. Também ganhou o lugar para dormir e se alimentar. Até aí tudo bem. Fomos percebendo que não sabíamos como resolver algumas questões. Como orientadora de mães e pais, não perdi tempo e fui aprender com uma família que tem cachorros.

Soube que um filhote dorme melhor perto de alguém e que vai chorar de madrugada nos primeiros dias, que precisa paciência para aprender sobre hábitos de banheiro, que não fica sozinho em casa até se acostumar que as pessoas saem e voltam. Mas, de quem estamos falando? A vizinha falava e eu pensava que estava escutando sobre um bebê. Não pretendo humanizar a cachorrinha, nem penso em tratá-la como uma criança, mas não pude deixar de achar engraçado as semelhanças.

O que vi nos primeiros dias dessa filhotinha me fez  pensar um bocado sobre nascimentos. Aqui em casa os meninos ficaram como os principais cuidadores da Lisa. Estavam animados para serem reconhecidos por ela e fizeram de tudo para mantê-la bem feliz. Deram água, alimentaram, cuidaram dos “acidentes” fora do “banheiro” e ainda brincavam com ela. E vieram as primeiras alegrias:

“Mãe, boa notícia: ela comeu"! Quem não fica feliz quando seu filhote, ops, seu filho come direitinho?

À noite o trabalho era maior. A cachorrinha ainda estava se adaptando à nova casa e acordava os meninos de madrugada aos choramingos ou querendo brincar.  A paciência do mais velho, que era quem conseguia acordar, para acalmar a cachorrinha e depois voltar a dormir me lembrava um pai cansado, mas consciente de sua responsabilidade. De manhã vinha o relato da noite. Eu só podia comentar “ Filhote dá trabalho, né filho"?

Outro dia tentaram, em vão, escovar os dentes dela. Nada, não deixou. E veio a queixa :
“ Mãe, ela não deixou escovar os dentes". Só pude rir, lembrando como às vezes é difícil convencer as crianças dessa rotina tão importante.

Aos poucos a adaptação dela foi sendo feita, já podia ficar sozinha em casa, já acertava na maioria das vezes o local do banheiro e outras coisas começaram a acontecer. Os meninos nem sempre estavam com vontade de brincar com Lisa, e ela queria e requisitava. Outras vezes estavam sem vontade de cuidar dela e achavam muito chato tudo isso. Nessas horas não entrava recriminação do tipo “vocês quiseram, agora cuidem”, que seria o natural de pensar, e acho mesmo que em outra época teria dito isso. Mas agora, vendo tantos nascimentos de famílias, falei diferente. Expliquei que de fato há dias “chatos”, que às vezes a cachorrinha  pode despertar irritação, mas que vai passar e daqui a pouco estarão felizes de novo com ela. Simples assim. Quando ela morde, e morde mesmo, digo para serem firmes, mas sem bater (imaginem que ela tem menos de 2 kg, que estrago seria). Ficam brabos com ela, mas logo vão olhar se está tudo bem. Conhecem isso? E nesses momentos só nos resta oferecer ajuda, aliviar os cuidados, entender que em alguns momentos precisam de uma folga.

Fui escrevendo sobre a Lisa e cada vez mais penso nas semelhanças com uma adaptação de uma família ao bebê. Desculpem pela comparação, longe de imaginar que um filho é como um filhote de cachorrinho, mas o que me fez falar dessa história foi ver nascer em dois meninos o sentido de cuidado, responsabilidade, amor, irritação, preocupação e às vezes de “saco cheio”, como pode acontecer com um adulto quando tem seu bebê (nas suas devidas proporções, ok?). Tem sido uma experiência muito bacana de participar, de vê-los crescendo com essa vinda de um filhote. Não sei se  eles se lembrarão disso tudo quando forem pais de verdade e não tenho como garantir que isso os ajudará a serem melhores pais. Mas ao menos já têm uma ideia das alegrias, do lado “B” - dos deveres - e saber que todas as situações têm vários ângulos e sentimentos. E também que de todas as dificuldades e responsabilidades, essa é a que traz mais alegrias.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Bebê Independente ?

Às vezes escuto falas sobre deixar o bebê chorar, que vai ajudar a ficar independente. Independente, um bebê ??? Como? Se fosse para ser assim, teríamos que nascer caminhando e falando, não acham?

 Nascemos dependentes e precisamos ter a sensação de que nossas necessidades serão atendidas e que o mundo nos ama (leia-se aqui nossos pais e familiares, que é o mundo do bebê).

 Se recebemos o que precisamos no começo da vida, aí sim , vamos estar transbordados de amor e confiança para avançar na independência. Cada fase é uma necessidade, cada fase é uma mãe e um pai diferente para atender o que a criança precisa.

Claro que vamos educar para autonomia, mas essa não começa sem antes desenvolvermos a autoestima e segurança. Colo pode, beijos pode, limites também - mas desde que seja pensando em que momento que estamos educando e não porque "precisa ser independente".

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

A Leoa que existe em mim

Olá,

Saiu a terceira edição da Revista Chá de Bebê , onde assino a coluna com o tema "A leoa que existe em mim."

http://issuu.com/chadebebe/docs/ed03




A Leoa que existe em mim


Quando meu primeiro filho nasceu, vi nascer dentro de mim uma Leoa. Queria cuidar de tudo que se relacionava ao meu bebê e não gostava muito de deixá-lo no colo de outras pessoas, com exceção do meu marido. Mas esse sob minhas orientações, para não dizer “ordens”.

 Poucos anos depois, nasceu meu segundo menino. Também aumentou minha “leonice” para abrigar mais um filhote.   Percebi nesse momento que era impossível resolver tudo sozinha, embora às vezes tenha feito malabarismos incríveis. Como num final de tarde,  pouco tempo após o parto, que fiquei sozinha e meu bebê mamava e meu filho mais velho precisou de minha ajuda. Sem interromper a amamentação, atendi aos dois. Já que mães aprendem a utilizar maravilhosamente bem apenas uma das mãos, proesas que aprendemos com a  maternidade.

Os bebês precisam de mães Leoas, que os defendam com unhas e dentes, que queiram aconchegá-los  em seu ninho e consigam resolver suas necessidades.  O que gostaria de chamar a atenção é para que essa “leonice” não ultrapasse o que de fato o bebê precisa. Que dê espaço para o pai ser do seu jeito, fazer seus acertos e erros , ter seu tempo de aprender com seu filhote. Aspectos que são importantes para a criança perceber as diferenças das pessoas, das relações e possa escolher com quem contar em diferentes momentos. Isso amplia suas possibilidades de ter referências diferentes e ajuda a ver que a mesma situação pode ser resolvida de formas distintas.  Vocês já viram como não é nada parecido o jeito que o pai e a mãe trocam as fraldas do bebê? Ou atendem ao choro e brincam com ele?

A “Leonice” também pode   dar trégua e deixar outras pessoas entrarem nos cuidados do filhote, avós, parentes, amigos. Os pequenos ao sentirem-se seguros desse grande amor e proteção felinos, ficam mais tranqüilos em se aventurar com outras pessoas e conhecer mais do mundo, nem que seja do parque , quando ainda são pequenos.   Dessa forma a proteção materna não se torna uma barreira e sim transforma-se em segurança interna na criança.  Sendo que esse processo é com respeito a cada etapa de desenvolvimento da criança, sem quere apressar sua independência antes da hora.

Enfim, hoje continuo com meu lado felino. Mas de olho atento para que eu consiga perceber qual momento devo entrar em ação e qual devo recuar  à medida  que meus filhotes crescem.  Sei que antes que eu mesma perceba, estarão lindos leões passeando por aí, sem precisar de uma mãe leoa tão próxima sempre, mas feliz que eles aprendam a ir e voltar utilizando suas habilidades de brincar e sorrir muito nesta vida!



quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Revista Chá de Bebê

Este ano fui convidada para fazer parte da equipe editorial da Revista Chá de Bebê da Editora Santa, com direção de Thaís Almeida.  Foi uma novidade incrível,   começar uma nova atividade junto com a revista e compartilhar ideias com profissionais como a pedagoga Bianca Velloso, a obstetra Eunice Velloso  e a jornalista Alissa Azambuja.

Estamos caminhando para o lançamento da terceira edição, que é sempre trimestral e gratuita e gostaria de mostrar a minha coluna, que foi na edição anterior.


Filosofia da aeromoça


"Em caso de despressurização, as máscaras cairão automaticamente e, atenção, deve-se colocá-las primeiro em nós e depois na pessoa ao lado, mesmo que seja uma criança". Essa orientação da aeromoça em relação às máscaras de oxigênio sempre me incomodou. Não entendia a razão de primeiro atender a mim mesma e não alguém que poderia precisar de ajuda.

Depois de me tornar mãe, o incômodo ficou maior: “como colocar a máscara em mim e não no meu filho primeiro"??? Afinal, as mães, de um modo geral, primeiro atendem as necessidades dos seus filhos e depois as suas. Primeiro alimentam seus filhos, depois se alimentam (quando sobra tempo), atrasam seu próprio  banho e outras necessidades, deixam de lado suas atividades físicas, pois de fato estão mais focadas em atender seu bebê.

Aqui estamos falando de necessidades bem primárias, poderíamos citar muitas outras, como as necessidades sociais  - de conversar com amigos -, as necessidades de relacionamento conjugal, de lazer, cultura etc.

Para a sobrevivência e desenvolvimento emocional desse pequeno ser é fundamental que a mãe o priorize. Estar atenta aos choros e necessidades do seu filho garante o conforto e amor que ele tanto precisa.   

Mas, o que isso tem a ver com a aeromoça? A pequena analogia começa quando as mães continuam indefinidamente a atender as demandas do seu filho e esquecem as suas por mais tempo do que a criança precisa.

De forma bem simples, podemos pensar em uma mãe que vai amamentar com fome ou sede. As mães têm muita força e aguentam isso, porém, com o tempo podem ficar mais cansadas e enfraquecidas. E isso não será bom para ela, muito menos para seu bebê. Aqui é útil lembrar da aeromoça e prestar mais atenção às nossas necessidades, básicas ou complexas, pois a mãe que se cuida terá mais ânimo, alegria e ternura para cuidar do seu filho. 

Finalmente, depois de perceber que estava deixando de me cuidar adequadamente, entendi as razões do alerta da aeromoça. Passei a me alimentar melhor e com o crescimento dos meus filhos, pude ver que podia aumentar também a atenção comigo mesma. Hoje vejo que não só eu ganhei em energia e alegria, mas eles também, pois têm uma mãe que está aprendendo que olhar mais para si não impede de tê-los ainda como sua prioridade.

Cuidar-se é também uma forma de cuidar do seu filho. E boa viagem!!!


quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Saúde e bem-estar da gestante no trabalho – alívio e prevenção de dores e incômodos comuns na gravidez


 Saúde e bem-estar da gestante no trabalho – alívio e prevenção de dores e incômodos comuns na gravidez

O perfil da mulher grávida nesses tempos modernos mudou. A mulher hoje busca um posicionamento e carreira profissional para depois estabelecer o vínculo com a maternidade. A média de idade que temos hoje é de 35 anos para a gestante.
Com essa mudança a mulher tem que se preocupar mais com sua saúde para que seu bebê também seja o mais saudável possível. As mulheres nessa faixa etária já se encontram com o peso mais elevado e também sedentárias.

A personal gestante Gizele Monteiro, idealizadora do programa de exercícios Mais Vida Gestantes e autora do Guia prático de exercícios para gestantes, que ajuda a mamãe a se manter em forma, pensa também no seu bem-estar durante a sua rotina de trabalho e propõe cuidados para alívio de desconfortos que são 
comuns devido às alterações corporais que irão acontecer.

“Os exercícios são direcionados para prevenção e alívio de desconfortos como dores nas costas, prevenção de inchaço e dores nos pés e alívio de tensão muscular e estresse”, diz a personal.

Para isso ela propõe exercícios fáceis e rápidos para as mamães fazerem.

Exercícios de alongamento direcionados para:
Região de ombros e pescoço
a. ombros para trás - realizar movimentos circulares lentos e amplos dos ombros - respiração contínua, tranquila e controlada. Esses movimentos podem ajudar a reorganizar a postura e também promover alívio da tensão.
Região do quadril e pernas
b. sentada na cadeira - estender uma das pernas a frente e projetar levemente o tronco na direção. O tronco deve se manter alinhado, acionando os músculos das costas para se manter ereta. O movimento dever ser em amplitude confortável, sem dor. Aproveite para movimentar os pés para frente e para trás.
“O simples fato de parar, sentar confortavelmente e espreguiçar direcionando movimentos da coluna para várias direções já produz uma sensação de relaxamento. Movimentações suaves conduzindo o ombro em círculos para trás também reorganizam a postura dando sensação de alívio de alinhamento”, diz Gizele.
Massagem com bolinha de borracha na região das costas - ombros e quadril.
“A massagem com bolinha pode ser executada com movimentos circulares lentos e com leve pressão por toda a região lateral da coluna, desde cima até o quadril. Aproveite e faça um pouco também no quadril. Caso não haja ninguém para ajudá-la, a gestante pode sentar numa cadeira e realizar pressão suave contra a bolinha. O único inconveniente é que "ela" irá direcionar a bolinha com a mão, pegando e colocando no ponto em que desejar. Mas a sensação de alívio compensa isso”, explica a personal gestante.
 Promove grande alívio de dores e tensões comuns ao final da gravidez pelo• peso e alterações posturais;
 Para o ombro, basta circular a bolinha sobre ele, com pressão suave,• promove grande alívio da tensão nessa região.
Massagem com bolinha de borracha nos pés - ajuda a evitar dores e inchaço nos pés.
a. sentada numa cadeira ou em pé, realizar a pressão da bolinha com um dos pés. Passe por todo o arco do pé, calcanhares e ponta dos pés.
“Devido o aumento do peso e também a alteração do centro de gravidade, os pés são bastante sobrecarregados, principalmente ao final da gestação. Ajuda bastante também a evitar os inchaços se a gestante se movimentar - levantar e andar várias vezes ao dia."
 
Assessoria de Imprensa e Comunicação:
Andrea Feliconio - www.andreafeliconio.com.br
 Fones:   11-2309-4144 | 9144-9663.
E-mail: andrea@andreafeliconio.com.br.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Cólicas: como ajudar o seu bebê


Toda mãe que já teve seu bebezinho chorando com cólicas sabe como é difícil não saber como acalmá-lo.

A cólica é uma dor intestinal que faz com que o bebê chore de forma constante e suas pernas mexam-se de forma ritmada.  Felizmente nem todos os bebês sofrem de cólicas e para os  que tem, a mesma  termina em torno dos 2 ou 3 meses naturalmente.

As cólicas geralmente aparecem em horários específicos, geralmente no final da tarde ou de noite, coincidindo como os momentos em que a mãe já está mais cansada. Vamos ver algumas dicas para ajudar o seu bebê nessas horas:

1-dar um banho morninho,
2- colocar o bebê com a barriga encostada na sua barriga para gerar o efeito de uma compressa natural,
3- fazer massagem com pouca pressão na barriguinha no sentido horário para ajudar a soltar os gases,
4- dobrar as perninhas (“bicicleta”) encostando os joelhos na barriguinha  de forma a soltar os gases,
5- coloque seu bebê de bruços no seu colo, assim aquece a barriga e ajuda na saída dos gases,
6- procure ajuda nesses momentos para conseguir manter-se calma e poder acalmar o bebê.


Procure ficar tranqüila e ter em mente que a cólica tem data para terminar. Ficar junto com seu bebê, mesmo que ele esteja chorando, vai ajudá-lo a sentir-se  seguro de seu carinho e compreensão.

Texto elaborado por: Juliana Sell do Apoio Materno
 www.apoiomaterno.blogspot.com / www.gestamaes.com.br         
                     
Referência bibliográfica:

Pós-parto e Amamentação
Carvalho, Marcus Renato e   Vitória Pamplona
Ágora

Filhos: da gravidez aos 2 anos de idade
Organizadores: Fabio A Lopez e Dioclécio C Jr
Manole

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Título: LAURA GUTMAN NO BRASIL - EU VOU!

Pela primeira vez no Brasil, Laura Gutman estará em Florianópolis dia 01/09 e em São Paulo dia 02/09 para o seminário "O poder do discurso materno".

 É autora de livros como "A Maternidade e o Encontro com a Própria Sombra", "Crianza, violencias invisibles y adicciones" e "La revolución de las madres", que exploram o universo da maternidade, os vínculos familiares e as dinâmicas violentas aos quais os seres humanos estão submetidos.

 Desde 1996, formou mais de 300 educadores, médicos e profissionais em geral, objetivando construir uma nova visão acerca do problema da violência social e oferecer ferramentas concretas para assumir, com maios consciência, o trabalho que compete a cada um de nós na criação de um mundo menos violento e mais humano.

 O seminário terá duração de 4 horas e é dirigido a mães, pais, professores, educadores, psicólogos, psicopedagogos, assistentes sociais, profissionais da saúde, profissionais das ciências humanas e todos aqueles que desejam contribuir para um mundo mais amável.

 Mais informações em www.lauragutmannobrasil.blogspot.com.

Atividades de Julho 2012

Neste mês de julho preparamos uma programação de workshops para gestantes/casal e mães/bebês.

 Para participar é necessário inscrição pelo nosso e-mail: gestamaes@gmail.com. Esperamos por vocês !

 Workshops Gesta Mães:

Programação de julho 2012 Para Gestantes

 1. Parto Ativo: 13 de julho

 2. Cuidados no pós parto e amamentação: 20 de julho

 Carga horária de cada: 3hs

 Local: Espaço Equilibrio - Porto da Lagoa

 Para Mães e Bebês - gestantes também podem participar -

Shantala: 5 de julho

 - Atividades lúdicas com o bebê: 12 de julho

 - Orientações sobre o desenvolvimento e
cuidados emocionais do bebê: 19 de julho

 Carga horária de 2 h e 30

Local: Comunidade Gestáltica - Centro


quinta-feira, 17 de maio de 2012

Olá, Essa semana do Dia das Mães fui convidada para 3 entrevistas, abaixo consegui o link de duas. Uma no programa Vida e Saúde e a outra no Jornal do Almoço, ambos da RBS SC: Vida e Saúde - RBS TV - 12/05/2012 http://mediacenter.clicrbs.com.br/templates/player.aspx?uf=2&contentID=251889&channel=47 http://mediacenter.clicrbs.com.br/templates/player.aspx?uf=2&contentID=251885&channel=47 Jornal do Almoço - RBS TV - 12/05/2012 http://mediacenter.clicrbs.com.br/templates/player.aspx?uf=2&contentID=251906&channel=47 Beijos

quinta-feira, 15 de março de 2012

Consumismo e infância

Olá,

O Instituto Alana traz muitas informações  sobre canais e programas de televisão que ultrapassam os limites de propaganda infantil.

Vale a pena conferir e verificar o que está sendo feito para proteger nossas crianças do excesso de consumismo.

Bjos.

Site: www.alana.org.br

quarta-feira, 7 de março de 2012

Teste da Violência Obstétrica - Dia Internacional da Mulher - Blogagem Coletiva

Amanhã é o Dia Internacional da Mulher e para marcar esta data, três mulheres blogueiras e ativistas criaram o Teste da Violência Obstétrica.

O dia foi criado por conta da violência absurda contras as mulheres que teve seu marco no incêndio criminoso numa fábrica em Nova Iorque em 1857. Morreram cerca de 130 tecelãs que estavam de greve lutando pelos seus direitos. Somente em 1975 que esta data foi oficializada pela ONU.

Parece tudo distante, longe no tempo e no espaço geográfico. Infelizmente não é. Atualmente, mesmo com tanta evolução tecnológica e discussões sobre humanização, é comum encontrarmos relatos de mulheres que sofreram violência obstétrica. Uma violência silenciosa que tem poucos ouvidos que queiram ouvir, pois temos ainda a cultura do "Poder do jaleco branco", onde os profissionais da saúde são autorizados a tratar as pessoas da forma como desejarem sem levarem em consideração que são servidores e não donos do saber.

Por conta disso Ligia Moreiras Sena, Fernanda Andrade Café e Ana Carolina Franzon se uniram para a pesquisa em questão e pedimos a colaboração de todas que queiram contribuir com suas histórias para que se faça uma nova história de parto no Brasil e no mundo.

Parabéns mulheres!!!

"Muito obrigada por apoiar essa ação em defesa do respeito às mulheres e da melhoria da qualidade da assistência ao parto no Brasil. Somente vamos conseguir mudar esse panorama se estivermos juntos."

Ligia Moreiras Sena, Fernanda Andrade Café e Ana Carolina Franzon

Blogs: Cientista Que Virou Mãe, Mamíferas e Parto no Brasil

terça-feira, 6 de março de 2012

Prevenção de Acidentes de crianças de 0 a 14 anos

Olá,

Estou fazendo um curso de prevenção de acidentes de crianças de 0 a 14 anos e gostaria de divulgar para todas as famílias.

A ONG Criança Segura oferece cursos gratuitos e on-line, basta entrar no site e inscreve-ser. Procurem no www.criancasegura.org. Toda informação é importante para quem tem criança por perto.

Beijos.

quinta-feira, 1 de março de 2012

Relatos de Nascimento: Encontro Gratuito

Convite para Grávidas e Mães com Bebês: Dia 3 de março de 2012, sábado das 10h às 12h

Este é um encontro mensal e gratuito que acontece há mais de 2 anos em Florianópolis. Neste mês nosso encontro se dará a partir dos relatos de nascimento de recém mamães e papais que estarão presentes, abrindo espaço para questões e informações.

Local: Espaço Equilibrio- Knussen,80- Porto da Lagoa

Venha participar deste encontro de troca, informação e apoio.

GAPP - Grupo apoiado pela Parto do Princípio
Favor confirmar presença pelo email ou telefone, temos vagas limitadas.

Coordenação e Contatos:
Ana Trevisan: ana@mahadevi.com.br (48) 9633 9930
Juliana Sell: apoiomaterno@gmail.com (48) 9183 0250

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Gesta Mães: nasce uma parceria

Gesta Mães nasceu para proporcionar às gestantes/casais e mães de bebês até o primeiro ano de vida grupos de troca, informação e apoio.

Gestamães é a união de duas profissionais, Ana Trevisan e Juliana Sell que realizam atividades com gestantes e mães com bebês nas áreas de atendimento psicológico, acompanhamento terapêutico, encontros educativos, yoga e orientação em amamentação.

Nosso foco principal é a prevenção e a promoção em saúde na gravidez, parto e pós parto, pois, sabemos da importância deste momento de vida, da grande transformação individual e familiar que ocorre.

Num ambiente acolhedor buscamos alcançar nosso foco através de encontros que possibilitem troca de saberes entre as (os) participantes, vivências, informações atualizadas, orientações de cunho prático e subjetivo.

Vejam no site os horários dos grupos de gestantes e mães: www.gestamaes.com.br

Esperamos vocês !!!

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Convite para Grávidas e Mães com Bebês: Encontro aberto e gratuito

Convite para Grávidas e Mães com Bebês: Encontro aberto e gratuito

Bebê:
Cuidados Práticos e Emocionais

“As principais coisas que uma mãe faz com o bebê não podem ser feitas através de palavras. (...) Há um tipo de necessidade sutil, que só o contato humano pode satisfazer.” Winnicott [Os bebês e suas mães]




Dia 4 de fevereiro de 2012, sábado às 10h, no Espaço Equilibrio
Knussen 80, Porto da Lagoa, Florianópolis-SC

Venha participar deste encontro de troca, informação e apoio.
GAPP - Grupo apoiado pela Parto do Princípio
Favor confirmar presença pelo email ou telefone.





www.mahadevi.com.br e apoiomaterno.blogspot.com

Coordenação e Contatos:
Ana Trevisan: trevisan_ana@yahoo.com.br / (48) 3334 3201 / 9633 9930
Psicóloga CRP 12-07125 - Pós graduação em Gestalt Terapia e Psicologia Clínica (Em Formação)
Cursos na área materno infantil: Ando (Associação Nacional de Doulas) e Michel Odent
Atuação também como prof de yoga para gestantes, casais grávidos e mães com bebês.

Juliana Sell: apoiomaterno@gmail.com / (48) 9183 0250
Psicóloga CRP 12- 12/01131 - Gestalt Terapeuta
Pós graduada em Psicossomática e Psicoterapia de Grupo na Abordagem Gestáltica
Cursos: GAMA-SP, Aleitamento Materno (HU, Maternidade Carmela Dutra), Amigas do Parto, Michel Odent.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Férias: visita em Santo Antônio em Florianópolis

Depois da lista de atividades de férias, vamos ver algumas fotos para dar um "gostinho" dos locais. Naqueles que eu visitar, vou postar por aqui.


Foto da praia em Santo Antônio de Lisboa. Local gostoso para as crianças correrem na areia e os pais curtirem um final de tarde. Muitas opções de bares, restaurantes, sorvetes e cafés. Algumas lojas de artesanato que vale a visita pela beleza dos objetos típicos. Sinta-se um turista !





O mar está avaliado em "impróprio para banho", uma pena. Mas ainda assim é um bom passeio. em frente a Igreja tem uma pequena praça com brinquedos.

Seguindo em frente, na ponta de Sambaqui, tem uma área com bancos em frente ao mar. Lindo demais !

Até o próximo passeio.

Dica de passeio nas férias (Florianópolis)

Esta semana reclamei da falta de locais em Florianópolis para levar as crianças passear que não seja praia. Gostaria de mais parques, museus, bibliotecas etc. Como postei numa rede de mães da cidade, vieram algumas sugestões.

Então abaixo vai uma pequena lista de nossas ideias para passeios:

1- Projeto TAMAR na Barra da Lagoa

2- Passeio na Costa da Lagoa de barco

3- Barca dos Livros (em mudança para o LIC)

4- SESC de Cacupé

5- Dunas da Joaquina, Lagoa e Campeche

6- Parque Ecológico do Córrego Grande

7- Parque de Coqueiros

8- Passeio pela orla de Santo Antônio e Sambaqui

9- Exposição de Dinassauros no Floripa Shopping (pago)

10- Exposição gratuita da CowParade no Shopping Beira-mar ( de 26/01 a 08/02)

11- Praça XV de Novembro e Palácio Cruz e Souza no centro

12- Lagoa da Conceição: ao final da rua do Sol da Terra, tem um campo de grama na beira da lagoa, bem gostoso para um piquenique

13- Parquinhos ao ar livre ( praça dos Bombeiros, Estreito, Santo Antônio, Itacorubi etc ) , embora nem todos estejam com os brinquedos em bom estado.

14- Atividade de arvorismo no Shopping Iguatemi (pago)

15- Museu do CIC

16- Calçadão em Jurerê Internacional - brinquedos de plástico para crianças pequenas e ciclovia nas proximidades

17- Atividades de arte e cultura no espaço Reverbera (pago), ao lado do Shopping Iguatemi

18- Beira-mar: atividades do "Floripa Tem", com parede de escalada, bicicletas gratuitas para empréstimo, além de toda possibilidade de passear ao ar livre e de ter brinquedos doidos no estilo de aparelhos de ginástica, mas próprios para crianças

Mais sugestões? Enviem para apoiomaterno@gmail.com

Beijos e bom passeio !!

Apoio Materno: Férias !!

Apoio Materno: Férias !!

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Desmame natural: quando será a hora certa para deixar de amamentar?

Recentemente saiu, numa revista de grande tiragem para pais, algumas informações sobre o desmame. No entanto existem outras formas mais naturais, que seguem uma outra visão sobre aleitamento materno.

Vistando o blog www.comunidadeams.wordpress.com , graças a uma conversa em uma das redes de aleitamento que participo, vi esta postagem e fui autorizada por Simone de Carvalho a reproduzir aqui, cuja fonte primeira está abaixo do artigo.

Vale a pena ler e pensar qual a melhor forma para seu bebê.

Boa leitura!


Desmame natural: quando será a hora certa para deixar de amamentar?
Dentre todos os mamíferos, certamente, nossos bebês são os que mais necessitam de atenção e cuidados. Na espécie humana o fim do aleitamento materno não é determinado somente por fatores genéticos e pelo instinto. A amamentação na espécie humana é fortemente influenciada por múltiplos fatores socioculturais. Hoje, diferente do que ocorreu ao longo da evolução da espécie humana, a mulher tornou-se livre para optar (ou não) pela amamentação e decidir por quanto tempo vai (ou pode) amamentar. Apesar desta liberdade a mulher ainda enfrenta conflitos uma vez que a sociedade já apresenta uma expectativa do que deve ser feito.

O desmame materno ocorre quando se cessa completamente o aleitamento. É um processo que faz parte da evolução da mulher como mãe e do desenvolvimento da criança. Nessa lógica, o desmame deveria ocorrer naturalmente, na medida em que a criança vai adquirindo competências para tal.

No desmame natural a criança se autodesmama, o que pode ocorrer em diferentes idades, em média entre dois e quatro anos e raramente antes de um ano. Costuma ser gradual, mas às vezes pode ser súbito, como, por exemplo, em uma nova gravidez da mãe (a criança pode estranhar o gosto do leite, que se altera, e o volume, que diminui).

Como a mãe pode ajudar no desmame?

A mãe pode participar do processo ativamente, sugerindo passos quando a criança estiver pronta para aceitá-los e impondo limites adequados à idade.

Veja alguns sinais que indicam que a criança está madura para o desmame:

Idade maior que um ano;
Menos interesse nas mamadas;
Aceita variedade de outros alimentos;
É segura na sua relação com a mãe;
Aceita outras formas de consolo;
Aceita não ser amamentada em certas ocasiões e local;
Às vezes dorme sem mamar no peito;
Mostra pouca ansiedade quando encorajada a não amamentar;
Às vezes prefere brincar ou fazer outra atividade com a mãe em vez de mamar.
O desmame natural é menos estressante para a mãe e para a criança. O desmame abrupto, deve ser desencorajado, pois se a criança não está pronta, ela pode sentir-se rejeitada pela mãe gerando insegurança e, muitas vezes, rebeldia. A mãe também pode ter problemas com o desmame abrupto como ingurgitamento mamário e mastite, além de tristeza ou depressão, e luto pela perda da amamentação ou por mudanças hormonais.

Se você ainda não está segura que chegou a hora de fazer o desmame vale a pena esperar.

FONTE: Saúde da criança: nutrição infantil: aleitamento materno e alimentação complementar. Ministério da Saúde, 2009. Cadernos de Atenção Básica, n. 23

Férias !!

Férias, crianças em casa, tem dias de praia, mas nem sempre se está por perto de uma.
E o que inventar em casa?

Algumas ideias, já experimentadas, para crianças de idades variadas.

- argila: crianças pequenas adoram fazer atividades de bater, furar, rasgar a massa; não espere um "Rodin" se seu filho ou filha for pequeno. O que eles gostam é manipular e conhecer a argila, poder colocar a sua força sem que provoque qualquer dano, eis o brinquedo ideial para isso.
Os maiores vão gostar de fazer objetos, bonecos, animais e ver sua obra apreciada.
Estimule a livre expressão, não existe certo ou errado, mostre que podem bater, furar, destruir -se quiserem - pois depois é só recomeçar de novo.

Materiais sugeridos: colher para furar, tesoura sem ponta (para aqueles que já estão acostumados a manipular, palitos de picolé, martelo de plástico ou madeira, um pote com água para amolecer e ajudar a moldar as formas.

- brinquedos de sucata: quando a criança ainda é pequena, podemos fazer um brinquedo de sucata para ela conhecer e descobrir essa nova possibilidade, mais tarde ela mesma fará sozinha, no começo com ajuda, depois pode desenvolver por conta própria - mesmo que goste da nossa companhia.
Ideias: caminhão de caixas com rodas de tampas de garrafas, móbiles de caixinhas pintadas ou objetos pequenos, ônibus de caixa de ovos, bonecos de embalagem de pet, casinha de caixas pequenas e grandes, cabaninha com caixas grandes (em lojas eles podem fornecer), carrinho de caixa de papelão para entrar (em supermercados)etc.
As cabanas e carros que a crianças pode entrar, é bem interessante a participação mesmo de crianças bem pequenas, que podem pintar , desenhar ou fazer colagens nas caixas para enfeitá-las. Brincadeira garantida !

Materiais sugeridos: caixas de papelão de diversos tamanhos, tampas de garrafas (cuidado se tiver criança pequena que pode colocar na boca e engolir), fios de lã, barbantes, revistas velhas, cola branca, tesoura sem ponta, lápis de cor e cera, tinta guachê, caixa de ovos, garrafas pet, fita adesiva tipo "crepe".

- atividade de rasgar: crianças pequenas gostam de rasgar papel e geralmente descobrimos isso quando um livro ou revista passou por suas mãos sem que nos déssemos conta. Sugiro que se tenha à mão aquelas que ela possa brincar sem problemas e deixe em local seguro os demais. Conversar que uns podem e outros não também completa a dica.
Gostava de sentar com meus pequenos e dar uma revista velha e dar para eles a revistas, rasgavam com muito prazer, cada vez em pedaços menores (só cuidem de evitar que coloquem na boca). Essa atividade simples ajuda no desenvolvimento da motricidade fina e permite que a criança possa fazer algo "proibido" num contexto livre para isso. Ela pode fazer bolinhas, colar numa folha - sem a preocupação estética adulta.

- desenho livre: crianças pequenas fazem desenhos com traços amplos. Utilizar folha padrão (A4) nem sempre dá conta do que elas querem de movimento. Para isso podemos colocar na parede ou no chão um grande pedaço de papel pardo. Na parede colamos com fita adesiva e mostramos que nesse espaço pode desenhar e nas outras partes da parede não (a não ser que se tenha reservado uma parede para tal e você permita).
Também podemos deixar uma calçada ou muro da casa para suas artes com tinta e giz ( crianças pequenas tendem a colocar na boca e o gosto é horrível). Prefira giz de cera de abelha (são retangulares), mas se não tiver, existem várias marcas com produtos atóxicos e de tamanhos grandes. Se for lápis de cor, tem modelos de espessura mais grossa para as crianças pequenas segurarem melhor. Elas ficarão orgulhosas de sua arte estar exposta na casa.

Materiais sugeridos: papel pardo, fita adesiva, giz de cera, lápis de cor, tinta guache.


- teatro de fantoches: as crianças adoram uma história contada pelos pais. Com um lençol qualquer fazemos o teatro e se não tiver fantoches, a solução é fazer os personagens de meias velhas - fica muito legal! Basta colocar a meia na mão e gesticular a boca com o polegar. Mais tarde você que receberá essa atração dos seus pequenos.

- bolhas de sabão: a boa e velha brincadeira ainda diverte muito. Os pequenos adoram estourar as bolhas e os que já sopram se divertem com suas produções voadoras.

- banho de banheira: simples e certo que vai agradar. Sempre olhando o bebê, pode-se encher uma banheira com água, espumas, brinquedos coloridos, potes etc. Escolha um local da casa que possa molhar sem problemas ou na sombra ao ar livre (consulte o pediatra para orientações sobre proteção solar).

- esconde-esconde de objetos: desde bebês, as crianças adoram a brincadeira de esconder. Começamos escondendo o rosto com uma fraldinha e perguntando o famoso "cedê" ? Elas ficam surpresas quando sumimos e reaparecemos. Isso ensina que mesmo sem nos ver, continuamos a existir. Quando crescem mais a brincadeira passa para esconder objetos embaixo de uma almofada. Maiores ainda, a brincadeira cresce também, podemos esconder brinquedos numa parte da casa e chamá-los a descobrir com o "tá quente ou tá frio".

Se tiverem mais sugestões, mande e-mail para apoiomaterno@gmail.com. E vamos postando aqui mais brincadeiras paras as férias. beijos e até mais.